quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Língua

Tg 3:6 "Ora, a língua é fogo: é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesmo em chamas pelo inferno".

Fervorosos esforços devem ser empenhados em cada igreja, a fim desuprimir o espírito de calúnia e crítica, que é o que maior dano causa à igreja. A dureza e o hábito de criticar as faltas de outros devem ser reprovados como obra do diabo. Cumpre fomentar e robustecer nos crentes o amor e a confiança mútua. Oxalá que, movido pelo temor de Deus e amor dos irmãos, cada qual feche os ouvidos aos mexericos e acusações, apontando ao delator os ensinos da Palavra de Deus. Seja ele admoestado a obedecer às Escrituras, levando sua queixa diretamente às pessoas que supõe em falta. Esta maneira de agir, generalizada na igreja, daria em resultado uma plenitude de luz e bênção, fechando a porta a um dilúvio de males. Deus seria assim glorificado e muitas almas salvas. (Testemunhos Seletos, V2, 252)

Ninguém engane sua própria alma nesta questão. Se abrigardes o orgulho, o amor-próprio, o desejo de supremacia, vanglória, ambição egoísta, murmuração, amargura, maledicência, mentira, engano e calúnia, não tendes Cristo em vosso coração, e as evidências demonstram que tendes a mente e o caráter de Satanás, e não o de Jesus Cristo, que era manso e humilde de coração. Deveis ter um caráter cristão que subsista. Podeis ter boas intenções, bons impulsos, podeis falar compreensivelmente a verdade, mas não estais habilitados para o reino dos Céus. Vosso caráter tem em si um material desprezível, que destrói o valor do ouro. Não alcançastes a norma. Não tendes em vós o cunho divino. Os fogos da fornalha consumir-vos-iam, porque sois ouro inútil, falso. (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 441)

Sl 101:5 "Ao que às ocultas calunia o próximo, a esse destruirei;".


fonte 


Nota: Será que isso ocorre hoje, entre nós? Será que quando criticamos a roupa que alguém veste, quando espalhamos o defeito de caráter de alguém, quando vemos o irmão que transgrediu o sábado e saímos divulgando a "notícia", não estamos fazendo a obra do Diabo? 
E quando fazemos a mesma coisa, mas na brincadeira, apenas "mangando" do defeito da pessoa, "tirando onda", isso torna essa uma prática saudável?
E mais: Será que esse princípio só aplica ao trato entre irmãos? Podemos criticar também a pessoa do mundo, que anda em pecado? 
Deus nos ajude a afastarmos esse espírito de nós...

Um comentário:

  1. Há dois extremos a serem evitados. O primeiro é o de achar que podemos sair disseminando as faltas de caráter dos outros sob pretexto de santidade por parte de quem o faz. Querendo criar um status de superioridade espiritual por não ser como aquele pecador - "O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano." Lucas 18:11. Esse tipo de declaração é hipócrita e não reflete o caráter de Jesus que severamente reprovou tal atitude. O segundo é, sob a perspectiva de se evitar que o primeiro mal aconteça, criar uma atitude combativa a qualquer tipo de exortação vinda de um irmão com o objetivo de levár o faltoso a uma reflexão sobre sua postura incopatível com o evangelho. "Pelo contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama 'hoje', de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado," Hebreus 3:13. Os cristãos precisam e devem buscar o aperfeiçoamento mútuo para o cresciemnto do corpo de Cristo. Logicamente que cada cristão precisa ter em primeiro lugar que "cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo." Efésios 4:5. Mas ne intenção de falar a verdade muitos acabam perdendo o espírito cristão, quem está livre disto? "Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo." Tiago 3:2 Logicamente não devemos nos contentar em permanecer em um desses extremos mas buscar o equilibrio em Cristo e aprendermos a suportar-mos "uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou."
    Colossenses 3:13. Além disso precisamos saber que "Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados."
    Hebreus 12:10-11 Deus nos conduza ao equlíbrio!

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