domingo, 16 de outubro de 2011

SERÁ QUE ESTÁ ACONTECENDO ALGO DE ERRADO COM O NOSSO PLANETA?

A maioria dos cientistas responde a essa pergunta com um enfático “Não!”, afirmando que tudo que está acontecendo é normal. Será que tudo realmente está dentro da normalidade, ou o que está acontecendo é apenas um prenúncio de algo maior que vai acontecer?

Para este breve artigo, procurei dados e informações capazes de analisarmos, com certa cautela, se realmente estamos diante de sinais que indicam o mais esperado evento de todos os tempos: a volta de Cristo.

O site Yahoo Notícias, em janeiro de 2010, noticiou o seguinte: “Segundo estudo patrocinado pela ONU, quase 60% das cerca de 780 mil mortes em desastres entre 2000 e 2009 ocorreram devido a terremotos. Os furacões foram responsáveis por 22% do total de mortes enquanto que as temperaturas extremas causaram 11% de vítimas mortais nos 3.852 desastres registrados no período estudado. Os investigadores expressaram sua preocupação pelos desastres climáticos, cujo número foi o dobro em comparação com a década anterior.”

O irmão Michelson Borges divulgou em seu site Criacionismo, a seguinte informação: “O Japão teve 10 grandes terremotos (acima de 6,5 graus na escala Richter) entre 1900 e 2000. Entre 2001 e 2011 teve 12!”.

Semelhantemente a essas informações, o site Hypescience afirmou o seguinte: “Alguns cientistas, no entanto, afirmam que a Terra está mais ‘ativa’ nesses últimos 15 anos do que estava em um passado próximo... Apesar da grande maioria considerar que a Terra está se comportando normalmente, o número de tremores registrados é maior nos últimos 15 anos.”

Esses dados me levaram a pesquisar sobre uma passagem bíblica encontrada em Lucas, que diz: “haverá grandes terremotos... em vários lugares” Lucas 21:11. Neste verso podemos encontrar dois termos significativos que podem esclarecer algumas dúvidas: 1) haverá grandes terremotos – o termo utilizado em grego para grandes é megas, muito utilizado para descrever grandes eventos – significa dizer que haveria um aumento do poder destrutivo dos terremotos; 2) em vários lugares – o termo grego utilizado é topos, entre os seus diversos significados, está “lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito”. Levando em consideração essas informações, conclui-se que um dos sinais da volta de Cristo é a ocorrência de grandes (megas) terremotos em lugares habitados (topos), como cidades, vilas, etc. Talvez pensando nisso foi que Ellen White escreveu: “...[Satanás] trará doenças e desgraças até que cidades populosas se reduzam a ruína e desolação. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, ....nos terremotos em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder”. O Grande Conflito, págs. 637-639. “Tenho ordem de declarar a mensagem, dizendo que as cidades... serão destruídas por terremotos, pelo fogo e por dilúvio. Todo o mundo será advertido de que existe um Deus que demonstrará Sua autoridade divina. Seus invisíveis instrumentos ocasionarão destruição, devastação e morte. Todas as riquezas acumuladas serão como nada.” Evangelismo, pág. 27.

Veja esta declaração que foi publicada no site Hypescience: “De acordo com os pesquisadores, não é a frequência e nem a intensidade dos terremotos que está diferente, apenas o desastre está maior. Como? É porque os abalos estão acontecendo em lugares mais populosos.” Perceba que ela corrobora com a tese apresentada no parágrafo anterior.

É verdade que o homem começou a medir a intensidade e frequência dos terremotos há pouco mais de um século e, em termos geológicos, é pouco tempo para tirar-se conclusões. Portanto, afirmou o físico Umberto José Travaglia, técnico do Observatório Sismológico da UnB: “Não dá pra gente dizer que está numa época de tremores mais graves nem que não estamos.” R7

Essa declaração talvez seja a mais sensata. No entanto, alguns dados nos deixa em alerta, veja:

A tabela abaixo apresenta a quantidade de terremotos ocorridos entre 2000 a 2011.


Não está incluído o número de mortos oficiais do terremoto do Japão

A tabela abaixo apresenta a quantidade de terremotos ocorridos entre 1990 a 1999.



Levando em consideração os anos entre 1990 a 1999, a média de terremotos é de 19.578,2 terremotos por ano. Entre os anos 2000 a 2009 a média é de 23.250. Esse aumento não parece tão preocupante. Entretanto se atentarmos para outros dados, teremos outra conclusão: entre os anos 1990 a 1999 houve 06 (seis) terremotos acima de 8.0 na escala Richter, enquanto entre 2000 a 2009 houve 13 (treze). Um aumento de mais de 100%. Outro dado preocupante é o número de mortos. Entre os anos de 1990 a 1999 as mortes causadas por terremotos foram de 114.646 e entre 2000 a 2009 foram 471.015. Esses dados corroboram com a tese de que os terremotos seriam mais destrutivos (megas) e mortais; para o aumento de mortes a explicação é que os terremotos aconteceram em lugares mais populosos (cidades - topos).

Conclusão

Se levarmos em consideração esses dados, teremos plena convicção de que estamos muito próximo da volta de Cristo, principalmente pelo fato de que não são somente esses sinais que apontam para isso, mas uma série de outros eventos que estão acontecendo simultaneamente. Por exemplo:

Sinais na Natureza: terremotos, furacões, etc. (Mateus 24:8, Lucas 21:11 e 25-26)

Sinais na sociedade: corrupção, imoralidade, violência, etc. (II Timóteo 3:1-4)

Sinais no mundo religioso: a religião voltou ao cenário mundial e parece que veio para ficar. Recentemente a o site da Globo publicou um artigo que, em síntese, aconselhava: “Adote uma religião e seja feliz”. (Mateus 24:24).

Portanto, estamos muito próximo do fim de todas as coisas. Acredito que a nossa real necessidade não é de alarde, mas de buscar a Deus em oração e clamar por um reavivamento da verdadeira piedade entre o povo de Deus. Deseja fazer isso? Então clique aqui.

Fonte

Os cinco pastores evangélicos mais ricos do mundo são da África e pregam teologia da prosperidade

Poucas pessoas esperavam por essa notícias, mas foi revelado recentemente que os cinco pastores evangélicos mais ricos do mundo são todos africanos, mais precisamente nascidos na Nigéria. A revelação é da revista americana Forbes, conhecida por suas listas e matérias sofre finanças, e levou em consideração apenas o patrimônio declarado legalmente pelos pastores e não o que está em nome das igrejas, empresas ou entidades ligadas a eles.

O continente mais pobre do mundo tem também o menor índice de vida e de educação e por isso muitas africanos acabam acreditando em qualquer tipo de solução milagrosa para resolver seus problemas e melhorarem suas vidas. Embora isso tenha feito que a África seja dominada por religiões ligadas a bruxaria e seitas vindas das antigas tribos residentes no local, a cristianismo vem crescendo com força no continente. Diversas igrejas conhecidas no Brasil já estão lá a muito tempo como a Quadrangular e Assembléia de Deus, além de outras que aterrissaram no continente a menos anos como as igrejas Universal, Mundial e Internacional.

Fonte Gospel + 

Nota: Que contraste entre esses pastores e os apóstolos da igreja primitiva! Bem profetizou Pedro: "​Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. ​E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; ​também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." II Pedro 2:1-3

Na Idade Média, a Igreja Católica ofecia indulgências em troca de perdão, negando o sacrifício expiatório de Cristo que é suficiente para que a Sua Graça nos envolva, dando-nos esperança da vida eterna em Cristo, e isso, gratuitamente. Nos dias atuais, as igrejas que pregam a tal teologia da prosperidade ensinam que devemos doar tudo o que temos para os pastores mais ricos e assim seremos ricos também. "Se desejas uma bênção, então dê o seu melhor, o seu tudo, e isso, em dinheiro, cheque e até cartão de crédito" - é o que eles ensinam. Dessa forma, eles negam a graça de Cristo, Seu cuidado e amor. Se Deus é amor, porque tenho que pagá-lo para receber algo; o amor, em sua essência, não é abnegado? Sim, então não devemos pagar nada, pois Deus é amor, se você desejar doar algo, faça isso dentro de suas posses, não acima delas, esse é conselho bíblico (Levítico 12:8; 14:21; Atos 11:29; I Coríntios 16:1-2; II Coríntios 8:12). Posso afirmar sem medo de sofrer represálias: isso é uma afronta a Deus e à Sua Palavra e esses pastores irão pagar caro por suas blasfêmias.

Os 10 Piores Alimentos para o ser humano


10º lugar: Sorvete. Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista Michelle Schoffro Cook adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e de saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso

9º lugar: Salgadinho de milho. De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos, a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso e irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios

8º lugar: Pizza. A nutricionista Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas com farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue

7 º lugar: Batatas fritas. Contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, mas também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite

6 lugar: Salgadinhos de batata. Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena

5º lugar: Bacon. Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão

4º lugar: Cachorro-quente. Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, também nos EUA, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal

3º lugar: Donuts (rosquinhas). Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essas substâncias estão relacionadas a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contêm, em média, 300 calorias cada

2º lugar: Refrigerante. Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas

1º lugar: Refrigerante Diet. “É a minha escolha para o pior alimento de todos os tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte

“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.

Fonte: R7

Filosofia Adventista de Música


(Diretrizes Relativas a uma Filosofia de Música da Igreja Adventista do Sétimo Dia)

VOTADO que se adotem os seguintes princípios para uma Filosofia Adventista de Música na Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia veio à existência em cumprimento da profecia para ser instrumento de Deus na proclamação mundial das boas novas de salvação mediante a fé no sacrifício expiatório do Filho de Deus, e pela obediência aos Seus mandamentos no preparo para a volta do Senhor. A vida dos que aceitam esta responsabilidade deve ser tão característica e distinta como a mensagem que proclamam. Isto exige total entrega de cada membro aos ideais e objetivos da Igreja. Esta entrega relacionar-se-á com todas as esferas da vida eclesiástica, e certamente influenciará a música usada pela igreja no cumprimento de sua missão dada por Deus.
A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus e "é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais" (Educação pág. 167). Relacionando-se, como o faz, com assuntos de conseqüência eterna, é essencial que o extraordinário poder da música deva ser considerado com clareza. Ela tem poder de exaltar ou corromper. Pode ser usada para o serviço do bem ou do mal. "Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço" Ibidem.
Aqueles, pois, que escolhem a música para fins definidos em sua igreja, devem exercer um alto grau de discernimento na escolha e no uso das músicas. No esforço de atingir o ideal, necessita-se mais do que sabedoria humana. Recorrendo de novo à revelação como guia, nela encontramos os seguintes princípios gerais:
A música deve:
1 - Trazer glória a Deus e ajudar-nos em adoração aceitável a Ele.
"...ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." I Coríntios 10:31
2 - Enobrecer, elevar e purificar os pensamentos do cristão.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."– Filipenses 4:8
"Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usa-lo para glorificar a Deus." – Patriarcas e Profetas, pág. 637.
3 - Influenciar efetivamente o cristão no desenvolvimento do caráter de Cristo em sua vida e na dos outros. (Manuscrito 57, de 1906)
4 - Conter letra que esteja em harmonia com os ensinos escriturísticos da Igreja.
"O canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se têm descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé." – Evangelismo, pág. 500
5 - Revelar uma compatibilidade entre a mensagem transmitida por palavras e a música, evitando-se mistura do sagrado com o profano.
6 - Fugir de exibições teatrais e com ostentação.
"Nenhum jota ou til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra." – Evangelismo, págs. 137 e 138; Review and Herald – 30 de novembro de 1900.
7 - Dar primazia à mensagem da letra, que não deve ser sobrepujada pelos instrumentos musicais que acompanham.
"Como pode o coração (dos cantores do mundo) achar-se em harmonia com as palavras do hino sacro? (...) não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a perfeita enunciação. (...) Seja o canto acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados." – Obreiros Evangélicos, págs. 357 e 358
8 - Manter ponderado equilíbrio dos elementos emocional, intelectual e espiritual.
"Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus , do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não fazendo em seu coração melodia para o Senhor. (...) Não temos tempo agora para gastar na busca de coisas que agradam unicamente os sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração." – Evangelismo, pág. 510.
9 - Jamais comprometer elevados princípios de dignidade e superioridade em esforços rasteiros para alcançar as pessoas descendo até onde elas estão.
"Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais apanham a harmonia, e unem-se ao cântico de ações de graças." – Obreiros Evangélicos, pág. 357.
"Há pessoas que estão prontas para fazer uso de qualquer coisa estranha, que possam apresentar como surpresa ao povo. (...) Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversões, mas precisamos elevar o pecador corrupto à alta norma da lei de Deus." – Evangelismo, pág. 137.
10 - Ser apropriada para a ocasião, para o ambiente e para o auditório que se destina.
"Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião; não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
Há muito de espiritualmente enlevante e religiosamente válido na música dos vários grupos culturais e étnicos. Entretanto, os gostos e práticas musicais de todos devem conformar-se ao valor universal do caráter semelhante ao de Cristo, e todos devem lutar pela unidade no espírito e propósito do evangelho, que exige mais unidade do que uniformidade. Deve-se tomar cuidado em evitar os valores mundanos da música, os que deixam de expressar os altos ideais da fé cristã.
Os princípios acima servirão de orientação eficaz na escolha e uso da música nas necessidades várias da igreja. Certas formas de música como o jazz, o rock e outras formas híbridas semelhantes, são consideradas pela Igreja como incompatíveis com estes princípios. Pessoas responsáveis envolvidas nas atividades musicais da igreja, quer como dirigentes ou executantes, não encontrarão dificuldades na aplicação desses princípios em algumas áreas. Há outras áreas muito mais complexas, daí apresentarmos uma análise mais pormenorizada dos fatores envolvidos.
I – MÚSICA NA IGREJA
Música no Culto de Adoração
A adoração deve ser a atividade eterna e primordial da humanidade. O mais elevado fim do homem é glorificar a Deus. Ao vir o adorador à casa de Deus para oferecer um sacrifício de louvor, que o faça com a melhor música possível. O cuidadoso planejamento de cada parte musical é essencial, de modo que a congregação seja levada a participar e não ser uma mera espectadora.
Os hinos cantados neste culto devem ser dirigidos a Deus, realçando o louvor, e devem ser utilizados os grandes hinos de nossa herança como Igreja. Devem conter melodias vigorosas, fáceis de serem cantadas, com letra de valor poético. O pastor deve ter vivo interesse na melhoria da qualidade e fervor do canto congregacional. "Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos." – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481. A experiência cristã será imensamente enriquecida com a aprendizagem de novos hinos.
Onde houver um coral, hinos escolhidos dos melhores compositores do passado e do presente, entoados por cantores e músicos dedicados e bem preparados, darão muito realce ao culto, ajudando a elevar a qualidade da adoração.
Música instrumental, incluindo órgão e piano, devem estar em harmonia com os sublimes ideais da adoração, e devem ser escolhidas entre as melhores, e bem de acordo com a capacidade e adestramento do executante. O instrumentista responsável pelo acompanhamento do canto congregacional tem grande e especial responsabilidade em sua participação, seja em prelúdios ou poslúdios, ofertório ou interlúdios para certas partes do culto, ou acompanhamento de hinos. Ele se acha numa posição ideal para elevar o nível da música no culto em sua igreja.Se no culto há solos vocais ou música especial, deve-se dar preferência aos que se relacionam com textos bíblicos, e a música deve estar bem de acordo com o alcance de voz do cantor e sua capacidade, e ser apresentada ao Senhor sem exibição de virtuosidade vocal. A comunicação da verdade deve ser o objetivo supremo.
Música no Evangelismo
A música empregada no evangelismo pode também incluir a música evangélica, a música de testemunho, porém sem comprometer os altos princípios de dignidade e excelência característicos de nossa mensagem que é preparar o povo para a segunda vinda de Cristo.
A música escolhida deve:
1 - Dirigir o ouvinte para Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida.
2 - Preparar o caminho para a apresentação da Mensagem da Palavra de Deus, mantendo seu apelo, suscitando uma resposta dos ouvintes.
3 - Ser executada e cantada por pessoas cuja vida seja coerente com a mensagem que apresentam.
4 - Ser um veículo da profunda impressão da verdade bíblica que inspirará uma positiva transformação na vida.
5 - Ser apresentada de maneira cuidadosamente planejada e ordenada.
6 - Ser simples e melódica, apresentada sem o realce da exibição pessoal.
7 - Dar primazia à pregação da Palavra, tanto no vigor da apresentação quanto na distribuição do tempo destinado ao cântico.
8 - Manter um apelo equilibrado à natureza emocional e intelectual, e não apenas encantar os sentidos.
9 - Ser compreensível e significativa, no conteúdo e no estilo, para a maior parte do grupo típico do auditório.
Música no Evangelismo de Jovens
No campo do testemunho da juventude, tem aplicação a maioria das sugestões acima. Há, porém, considerações que se devem fazer a certos aspectos que são peculiares a esta área.
Os jovens tendem a identificar-se intimamente com a música jovem contemporânea.
O desejo de alcançar a juventude com o evangelho de Cristo onde ela se encontra, leva, às vezes ao emprego de estilos musicais questionáveis. Em todos estes estilos, o elemento que traz maiores problemas é o ritmo, ou 'batida'.
De todos os elementos musicais é o ritmo que provoca a mais forte reação física. Os maiores êxitos de Satanás são freqüentemente obtidos pelo seu apelo à natureza física. Demonstrando atilado conhecimento dos perigos que há neste apelo à juventude, Ellen G. White afirmou: "Eles têm um ouvido aguçado para a música e Satanás sabe qual órgão excitar, incitar, absorver e fascina a mente de modo que Cristo não seja desejado. Desvanecem-se os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento em graça." – Testimonies to the Church, Vol. 1, pág. 497. Esta é uma forte indicação da maneira pela qual a música pode ser usada em direta oposição ao plano de Deus. Os já mencionados estilos de "jazz", "rock" e outras formas híbridas semelhantes são notórios em criar reações sensuais nas multidões.
Temos, por outro lado, muitos estilos de música folclórica tradicional, acatados como legítimos afluentes do caudal da música. Alguns deles são aceitos como veículo para expressar o testemunho cristão. Outros, que poderiam ser aceitos num ambiente secular, são impróprios para apresentar o nome do Salvador. Outros ainda situam-se completamente fora da experiência cristã. Fique claro, portanto, que qualquer forma de expressão musical folclórica deve ser julgada pelos mesmos princípios gerais aplicados aos outros tipos de música considerados neste documento.
"Mais elevado do que o sumo pensamento humano pode atingir, é o ideal de Deus para Seus filhos." – Educação, pág. 18. Os que se esforçam por alcançar este elevado ideal e os que dirigem as apresentações da juventude acharão orientação através do piedoso estudo da música com o auxílio do Espírito Santo.
Além do problema do ritmo, há outros fatores que afetam as qualidades espirituais da música:
Tratamento Vocal – O estilo estridente comum ao "rock", o estilo insinuante, sentimental, cheio de sopros ao jeito dos solistas de boate e outras distorções da voz humana devem ser terminantemente evitados.
Tratamento da Harmonia – Deve-se evitar música saturada com acordes de 7a, 9a, 11a, e 13a, bem como outras sonoridades extravagantes. Estes acordes, quando usados com restrição, produzem beleza, mas usados em excesso desviam a atenção do conteúdo espiritual do texto.
Apresentação Pessoal – Não deve ter lugar nas apresentações qualquer coisa que chame indevidamente a atenção para o cantor ou executante, como movimento excessivo e afetado do corpo, ou traje inadequado.
Volume de Som – Deve-se ter muito cuidado em evitar excessiva amplificação do som, quer instrumental, quer vocal. O volume do som deve ser adequado às necessidades espirituais dos que apresentam a linguagem musical, bem como dos que a recebem. Deve-se selecionar cuidadosamente os instrumentos cujo som deverá ser amplificado.
Apresentação – Toda apresentação de música sacra deve ter o objetivo supremo de exaltar o Criador, em lugar de exaltar o músico ou prover entretenimento.
Música no Lar
1 - A educação musical e apreciação da música devem começar cedo na vida da criança
a) Pelo relacionamento com os grandes hinos e cânticos espirituais na experiência feliz e informal do culto familiar.
b) Pela formação, no lar, do hábito correto de ouvir, através de aparelhos de som, músicas cuidadosamente selecionadas.
c) Por freqüentar, com a família, a concertos musicais que estejam de acordo com os padrões delineados neste documento.
d) Pelo apropriado exemplo e influencia dos pais.
2 - Deve-se encorajar o cântico familiar e a participação em conjuntos instrumentais de família.
3 - Deve-se incentivar a composição de letras e músicas para cânticos.
4 - Deve-se ter uma biblioteca sobre música, com material sabiamente escolhido.
5 - Deve-se reconhecer que Satanás acha-se empenhado numa batalha pela conquista da mente das pessoas, e podem ocorrer mudanças de maneira imperceptível alterando a percepção e avaliação do bem e do mal. Deve-se ter extremo cuidado no tipo de programação e música ouvida no rádio e na TV, evitando-se especialmente o vulgar, barato, sedutor, imoral, teatral, e identificável com as tendências da contracultura.
Música nos Educandários
1 - No preparo e apresentação de música para fins religiosos, os administradores e professores dos colégios devem trabalhar com os alunos de maneira a exaltar os padrões musicais da igreja.
2 - Conjuntos musicais que vão se apresentar fora da escola devem ter o apoio e orientação de pessoas designadas pela administração, sejam professores de música ou outros.
3 - Os responsáveis pela escolha de música para os sistemas de som de nossas escolas devem faze-lo em conformidade com a filosofia de música expressa neste documento.
4 - Nos conjuntos musicais ou no ensino individual, os professores devem fazer decididos esforços para ensinar músicas que possam ser usadas na igreja e nas atividades de ganhar almas.
5 - Sendo que um dos objetivos básicos dos cursos de análise e apreciação musical nas escolas é ensinar o discernimento à luz da revelação divina, os instrutores dessas classes em todos os níveis educacionais devem incluir informações sobre a arte de julgar o valor e a qualidade na área da música religiosa.
6 - A Igreja e a Associação locais devem esforçar-se para eliminar deficiências culturais. Para este fim os elementos treinados em música, devem liderar os ensaios e atividades musicais, de modo a prover os sublimes ideais de adoração.
7 - As apresentações de música nas instituições educacionais adventistas devem estar de acordo com as normas da igreja. Isto se aplica não só aos talentos locais, como também aos artistas e conjuntos visitantes, incluindo a música de filmes.
II – MÚSICA SECULAR
A música "corretamente empregada (...) é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma." – Educação, pág. 166.
O estilo de vida adventista do sétimo dia exige que o cristão individualmente exerça um alto grau de discernimento e responsabilidade pessoal na escolha da música secular para uso próprio, ou apresentação de solos ou conjuntos. Todas essas músicas devem ser avaliadas à luz das instruções dadas em Filipenses 4:8: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Deve-se também ter em mente a admoestação dada por Ellen G. White em Testimonies to the Church, Vol. 1, pág. 497:
"Foi-me mostrado que a juventude precisa colocar-se em posição mais elevada e fazer da Palavra de Deus sua conselheira e guia. Solenes responsabilidades recaem sobre a juventude, que ela considera descuidadamente. A introdução de música em seus lares, em vez de incentivar a santidade e espiritualidade, tem sido o meio de desviar-lhes a mente da verdade. Canções frívolas e músicas populares da época parecem compatíveis com o seu gosto. Os instrumentos de música têm tomado o tempo que deveria ser dedicado à oração. A música, quando bem empregada é uma grande bênção; quando mal usada, porém, é terrível maldição."
O cristão não entoará canções incompatíveis com os ideais da verdade, da honestidade e da pureza. Evitará elementos que dêem a aparência de tornar o mal desejável ou a bondade parecer trivial. Procurará evitar composições que contenham frases banais, poesia pobre, absurdos, sentimentalismos ou frivolidades, que desencaminham a pessoa dos conselhos e ensino das Escrituras e do Espírito de Profecia.
Considerará músicas como "blues", "jazz", o estilo "rock" e formas similares como inimigas do desenvolvimento do caráter cristão, porque abrem a mente a pensamentos impuros a levam ao comportamento não santificado. Tais tipos de música têm uma direta relação com o "comportamento permissivo" da sociedade contemporânea. A distorção do ritmo, da melodia, e da harmonia como empregados nestes gêneros de música e sua excessiva amplificação, embotam a sensibilidade e finalmente destroem a apreciação por aquilo que é bom e santo.
Deve-se tomar cuidado ao usar melodia secular com letra religiosa para que não prevaleça a conotação profana da música sobre a mensagem da letra. Além disso, o cristão esclarecido, ao escolher qualquer música secular, para ouvir ou executar, não incluída nas categorias acima, sujeitará tal música ao teste dos critérios delineados nesta Filosofia de Música.
O cristão genuíno é capaz de dar testemunho a outros, pela sua escolha da música secular para ocasiões sociais. Através de diligente busca e cuidadosa seleção, escolherá o tipo de música compatível com suas necessidades sociais e seus princípios cristãos.
"Deve haver uma vívida comunhão com Deus em oração, uma vívida comunhão com Deus em cânticos de louvor e ações de graças." – Evangelismo, pág. 498.
Conferencia Geral – IASD
Concílio Outonal – 1972

sábado, 15 de outubro de 2011

Pesquisa Aponta Que Mães Não Sabem Alimentar os Filhos

Estudo mostra que 67% das crianças de 2 anos já beberam refrigerante. 70% comeram biscoito recheado e 80% consumiram balas e chocolates.

Mães e pais – pessoas adultas, responsáveis e preocupadas com a saúde dos filhos. As três razões deveriam ser suficientes para assegurar uma boa alimentação. Mas um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que na maior parte das famílias entrevistadas o que as crianças comem em casa pode fazer mal.

Para o Ministério da Saúde, não se deve comer produtos industrializados antes dos 2 anos. A nutricionista Maysa Toloni entrevistou 270 famílias. Descobriu que 67% das crianças nessa idade já tomaram refrigerante e 70% comeram biscoito recheado. Já 80% tinham consumido balas e chocolates e 90% dos pais adicionam açúcar ao leite ou suco dos filhos.

“Isso pode ajudar a desenvolver cáries, leva à obesidade infantil. Corantes e conservantes presentes nos alimentos podem desencadear processos alérgicos e prejudicar o desenvolvimento e crescimento das crianças”, alerta a nutricionista.

A pesquisa concluiu que o problema é falta de informação. A auxiliar de serviços gerais Andreza Barbosa tem cinco filhas. “Elas tomam refrigerante, salgadinho, muita besteira. Sei que faz mal, mas, como mãe, tenho coração mole”.

A nutricionista Maysa Tolon corrige: o coração pode ser mole, mas em nome da saúde dos filhos, a atitude deve ser firme: “Deve dar preferência a alimentos naturais, frutas, sucos e para uma alimentação balanceada e equilibrada”, ressalta.

Outro problema na alimentação das crianças apontado pela pesquisa é o uso do mel. Muitos pais acham que é mais saudável. Mas especialistas alertam que o mel é totalmente contra-indicado até o primeiro ano de vida.

Fonte

Perdido dentro da Igreja


Pastor e conselheiro familiar fala sobre o que o levou a se afastar de Deus na juventude, a influência do rock e da televisão, e como ocorreu sua conversão






Marcos Faiock Bomfim nasceu em Taquara, RS, em 1963, como o mais velho de uma família de três irmãos. Viveu praticamente toda a infância e juventude em São Paulo, onde se formou em Teologia, em 1985, no então IAE, hoje Unasp. Concluiu o mestrado em Teologia em 1998, no Unasp, campus Engenheiro Coelho, e fez pós graduação em Terapia Familiar, em Porto Alegre. Ainda durante o bacharelado em Teologia, foi professor de Musicalização Infantil e maestro de corais em escolas adventistas de São Paulo. Enquanto estudava Trompa, na Escola Municipal de Música de São Paulo, participou em orquestras, bandas sinfônicas e conjuntos de câmara. Com o Coral Acasp e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, participou de cantatas, oratórios e outras peças.

Depois de formado em Teologia, trabalhou como pastor distrital durante nove anos, na Grande São Paulo. Por vários anos liderou os departamentos de Mordomia Cristã e Ministérios da Família em Associações da União Sul-Brasileira e na própria União, de onde, em 2011, foi chamado para liderar o mesmo departamento em nível sul-americano. Bomfim também é o apresentador do programa diário “Novo Tempo em Família”, da Rede Novo Tempo de Rádio.

É casado com a pedagoga Mariluz da Silva Bomfim e tem duas filhas, Luana e Alana.

Nesta entrevista, concedida a Michelson Borges, ele fala das lutas pelas quais passou na juventude e de como se converteu, após um período de afastamento de Deus.

Mesmo tendo nascido em lar adventista, o senhor esteve um tempo afastado de Deus. Como isso aconteceu?

Às vezes acontece que filhos criados em lares ativamente empenhados na nutrição espiritual dos seus membros se afastem de Deus. Mas não são felizes longe dEle. O Espírito Santo fica trabalhando na consciência e o prazer do pecado acaba deixando certo “amargo na boca”. No meu caso, havia uma inconstância muito grande em minha vida espiritual. Ora deixava me influenciar pelo lar, pelo colégio (IAE) e pela igreja; ora pelos amigos ou companheiros. Tentando me tornar aceito pelo grupo de amigos, acabei fazendo concessões e comprometendo princípios.

O que o atraía no “mundo”?

Tendo nascido na igreja, nunca estive, por assim dizer, “no mundo”. Nunca saí ostensivamente da igreja, nem bebi ou fumei, ou coisas do gênero. Para falar a verdade, o “mundo” nem me atraía tanto assim. No fundo, queria estar em paz com Deus, e por isso também não queria me afastar da igreja. E nem se quisesse poderia, porque meus pais faziam “marcação cerrada”!

Como era essa “marcação cerrada”?

Vou dar um exemplo. Na adolescência, comecei a imaginar que a exigência de levantar me cedo todos os dias para o culto familiar não passava de um capricho da parte dos meus pais. Também queria frequentar uma igreja vizinha, em lugar de ir à igreja com meus pais. Na verdade, eu queria mesmo era ficar do lado de fora, encostado nos carros dos amigos conversando e paquerando, longe de qualquer vigilância. Sabedor disso, meu pai certa vez me procurou, em um sábado pela manhã, e disse: “Você nos foi dado por Deus, como um empréstimo, pelo tempo em que ficar nesta casa. Gostamos muito que você fique aqui, e gostaríamos de poder sustentá-lo enquanto precisar. Mas como esta casa é regida pelos princípios de Deus, enquanto estiver aqui (e queremos que fique) você precisa se submeter a esses princípios. Esta também é sua casa, mas os princípios que a regem foram escolhidos por mim e sua mãe, quando nos casamos. Hoje você já está definindo os seus princípios, que um dia poderão ser diferentes dos nossos. Mas, por causa da responsabilidade que temos diante de Deus em relação a você, estou lhe pedindo para ir à igreja conosco e levantar se para os cultos da manhã. Peço que faça isso por nossa causa, porque, como pais, temos que responder diante de Deus por nossas atitudes em relação a você. Agora, se você vai à igreja para adorar a Deus ou não, isso já é com você. É você quem presta contas disso diante dEle.” E, estendendo a mão, com voz pacificadora, meu pai prometeu: “Depois que você sair de casa e se sustentar a si mesmo, prometo que nunca mais lhe falo de Deus, da Bíblia, de cultos ou da igreja.”

Forçado por esse “abuso do poder econômico”, senti me obrigado a estender a mão. Sei que Deus utilizou essa experiência para me manter perto dEle e um pouco mais longe das distrações dos meus companheiros.

Como você acabou se interessando pelo estilo de música rock?

Certa vez, contra a vontade de meu pai, fui acampar por cerca de quatro dias com um grupo de jovens. Todos cantávamos em um dos corais da igreja, mas como o acampamento era independente (sem a supervisão de líderes da igreja), praticamente não havia adultos com coragem para se posicionar e que se responsabilizassem pela manutenção dos princípios espirituais. Meu pai me havia deixado ir, depois de muita insistência de minha parte, porque não sabia de toda a verdade acerca do acampamento.

Durante todo o tempo, dia e noite, música rock era tocada em volume muito alto. Não tenho lembranças de serviços espirituais ou de culto. No primeiro dia, quase não pude suportar a experiência de ouvir aquela música, já que em casa estava habituado apenas à música cristã ou clássica. No fim do segundo dia, minha mente já estava mais acostumada com a batida, e ao terceiro dia já encontrava verdadeiro prazer naquilo que antes me causava repulsa. Desse modo, o rock foi para mim a porta de entrada para a música popular.

Qual o problema com esse tipo de música?

rock, bem como outros tipos de música muito ritmada, tende a levar o indivíduo a estados pré hipnóticos, por causa da batida cadenciada. Se isso ocorrer, dependendo do volume do som e do grau de envolvimento, o indivíduo acaba sendo prejudicado em sua capacidade decisória, no juízo crítico e no raciocínio lógico. É nessa hora que os impulsos mais baixos tomam as rédeas e isso é a senha para que espíritos satânicos assumam completamente a direção. Já o Espírito de Deus trabalha de modo diferente. Sua atuação ocorre de modo mais eficaz quando a mente está na sua melhor sensibilidade perceptiva, livre de influências que diminuam a capacidade de raciocínio lógico do indivíduo. É por isso que, além de não escutar esse tipo de música, o cristão também não deveria utilizar drogas, álcool, nicotina ou cafeinados, porque tudo isso prejudica a clareza mental.

Mas, voltando à música, além da pré hipnose, a letra da maioria dessas músicas, o estilo de vida dos artistas e suas crenças são uma mal disfarçada tentativa de impor os valores do império das trevas. Alguns desses músicos inclusive já confessaram que compunham diretamente sob inspiração satânica, e este fato é fartamente comprovado em literatura sobre o assunto. Outros, infelizmente, ignoram o poder que os move, mas quem estuda a Bíblia não precisa ficar ignorante: “Pelos seus frutos os conhecereis”, disse Jesus.

E as demais músicas populares? Também são assim tão nocivas?

Eu estenderia o mesmo raciocínio para boa parte da música popular. Existem pessoas que recuariam horrorizadas diante de um rock pesado, mas passam horas e horas escutando inocentemente música popular. Ouvem sem prestar atenção, imaginando que não há perigo algum nisso. Mas se esquecem de que Satanás é um ser real, muito inteligente, e que nunca perde tempo. Ele sabe que música é algo que mexe profundamente com os sentimentos do ser humano; sabe que tipos diferentes de acordes, dispostos em sequências e ritmos diferentes, podem produzir sentimentos que influenciam a mente para aceitar o pecado ou para se afastar de Deus; sabe que esses sentimentos, se repetidos, fixam padrões de conduta ou resposta. Assim, é importante saber que o que entra no cérebro humano pelos sentidos influenciará de algum modo, para o bem ou para o mal. O conceito teológico do Grande Conflito nos revela que neste mundo simplesmente não existe coisa alguma absolutamente neutra.

Além disso, existe o fato de que essas músicas são compostas e apresentadas por pessoas que não têm o menor compromisso com Cristo. Por isso, a grande maioria das letras não apenas desconhece a Deus, mas de maneira sutil (utilizando às vezes processos subliminares) ou mesmo aberta, introduzem na mente dos ouvintes o sistema de vida do inimigo de Deus.

Quando comecei a me voltar para Deus, todas essas ideias me levaram a abandonar o rock, mas continuei apreciando a música popular (brasileira e internacional). Ouvia na casa dos meus amigos ou em lojas especializadas, porque, como disse anteriormente, meus pais não permitiam que as escutasse em casa. Eu achava isso uma exigência exagerada da parte deles. Mas, com o passar do tempo, percebi claramente que esse tipo de música, apesar de não ser aparentemente tão agressivo quanto o rock, tirava me quase que completamente o gosto pelas coisas de Deus, e diminuía muito minha resistência contra o pecado.

E o que dizer das músicas sacras com estilo pop?

Abandonar a música popular representou para mim uma luta muito grande. Talvez seja por esse motivo que tenho hoje sérias dificuldades para adorar a Deus quando ouço na igreja música tipicamente popular, com letra sagrada. A música popular, por suas próprias características musicais, tende a privilegiar mais o movimento corporal, o prazer sensorial e os instintos mais baixos em detrimento da introspecção, da razão e do raciocínio lógico, essenciais para a comunhão com Deus. Não podemos nos esquecer de que, depois da queda, nossos instintos passaram a estar sob influência da natureza pecaminosa.

Já a verdadeira música sacra apela aos instintos mais nobres, como o da busca do espiritual, por exemplo, e isto requer introspecção, paz. Esse tipo de música, talvez por estar em oposição à nossa tendência pecaminosa, acaba sendo naturalmente muito menos atrativo à pessoa que não possui discernimento espiritual. A confusão acontece quando existe a mistura dos dois elementos – música popular com letra sagrada. Acontece então uma falta de integridade, uma inconsistência entre a letra e a música. A música “fala” uma coisa e a letra, outra. O cérebro percebe essa incoerência, que pode ser transferida também para a vida espiritual. O próprio Espírito Santo não pode trabalhar e, então, como diz Ellen White, as mesmas verdades que deveriam converter, podem acabar endurecendo (cf. Testemunhos Seletos, v. 2, p. 291).

Por experiência descobri que não pode haver harmonia entre a luz e as trevas. “Não toqueis em coisas impuras; e Eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso” (2 Coríntios 6:17, 18).

Você também gostava muito de televisão. Como a televisão prejudica a espiritualidade do cristão?

Existe um princípio básico que rege o funcionamento da mente humana, que afirma que ela simplesmente não consegue resistir à repetição. Tente, por exemplo, não pensar no resto da frase que eu vou começar: “Água mole em pedra dura...” O simples fato de você provavelmente ter completado mentalmente esse provérbio popular é uma demonstração de que a repetição da frase já marcou seu cérebro, e você não pode mais tirar essa informação de lá.

Esse é um princípio que pode ser utilizado tanto por Deus quanto pelo inimigo. Sobre esse princípio apoiam se todos os sistemas de lavagem cerebral, como as mensagens subliminares, por exemplo. Você pode escolher conscientemente o que vai influenciar sua mente, mas depois de estar exposto a essa influência, sua capacidade de resistir a ela fica muito reduzida. Satanás, que é um profundo estudioso da mente humana, serve se da TV e outras mídias para criar emoções e prender a atenção, prejudicando a capacidade de escolha. É por isso que muita gente acaba se sujeitando a ver coisas com as quais não concorda. Parece que não conseguem desligar a TV ou sair de um site. Tudo que emociona ou choca, sejam novelas, filmes, seriados, jornais ou até programas esportivos, acabará, por assim dizer, fortalecendo as sinapses (ligações entre os neurônios) correspondentes, que finalmente se tornarão no caminho mais fácil e natural para um dado impulso nervoso.

É assim que o pecado se torna mais automático e natural que a santidade. Dessa maneira, martelando sua ideologia na mente dos incautos, Satanás consegue vendê la ao preço que quiser. E acaba custando muito caro. Às vezes a família; outras vezes a honra, a saúde ou mesmo a salvação.

Conte como foi a sua conversão.

Certo dia, quando, de namoro a estudos, nada estava dando certo em minha vida, entre brincadeiras e conversas dentro da igreja, ouvi um pregador que tentava provar à congregação que a Bíblia era mesmo um livro de origem divina. Já que intimamente também punha em dúvida a origem da Bíblia, a ousadia do pregador despertou me a atenção, e escutei, talvez para que depois pudesse ridicularizar seu raciocínio. Depois de falar do cumprimento das profecias que envolvem o fator tempo, desafiou: “Se sua vida vai mal (era o meu caso) e você quer descobrir se a Bíblia é mesmo o livro de Deus, faça um teste: comece a lê-la todos os dias e procure obedecer a tudo o que Deus lhe mandar. Se sua vida continuar a mesma ou piorar, então desista da Bíblia e de Deus. Mas se a vida começar a melhorar depois disso, não será uma evidência da existência do poder que lhe deu origem?” Eu pensei: “Por mais que, com minhas próprias forças, eu queira fazer minha vida melhorar, ela piora cada vez mais.” Naquele momento, percebi que minha vida só poderia melhorar com auxílio sobrenatural. O pastor também desafiou todos a orarem secretamente e a esperar por respostas.

Tudo aquilo me fez refletir, e resolvi começar a ler a Bíblia por mim mesmo. Comecei por Gênesis e encontrei profundo prazer na leitura, tentando descobrir toda e qualquer ordem de Deus para que então pudesse obedecer. Comecei também a orar e a fazer pedidos a Deus. Fazia tudo secretamente, porque não queria despertar expectativas ou possíveis cobranças por parte das outras pessoas. Mas muito rapidamente constatei minha fraqueza e incapacidade para cumprir aquilo que descobria ser a vontade de Deus, e fiquei muito desanimado. Minha vontade não estava em harmonia com a do Céu. Sabia o que Deus queria que eu fizesse, mas não encontrava prazer em obedecer. Imaginei que, como era muito fraco, as coisas espirituais não eram mesmo para mim.

Foi então que ouvi também um sermão do pastor Alejandro Bullón, dizendo que ninguém precisa esconder de Deus suas fraquezas, e que a gente pode até dizer para Deus que está gostando do pecado, porque Ele sabe de tudo e nos ama mesmo assim. É Ele, pelo Seu poder, “quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade” (Filipenses 2:13). O pastor falou também que o ramo, em lugar de se esforçar para produzir o fruto, concentra esforços em permanecer ligado à videira. Assim, descobri o grande segredo, e parei de ficar olhando apenas para os meus pecados e fraquezas, tentando me tornar santo pela minha própria obediência, e comecei a olhar para o Senhor, para a santidade dEle, diariamente, pela manhã, e “em primeiro lugar” (Mateus 6:33).

Fonte

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Não deixem isso acontecer!"

Pr. Robert H. Pierson, ex-presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (1966-79), proferido a 16 de outubro de 1978 perante o Concílio Anual da Igreja mundial.

Esta será a última vez que me apresentarei no meu atual cargo perante os líderes mundiais da minha igreja, a vossa igreja, a nossa igreja, e tenho algumas palavras para vos deixar.

Tomo os meus pensamentos a partir de algo que o irmão e a irmã Ralph Neal escreveram, descrevendo como tipicamente uma seita evolui para uma igreja. Eles dizem que uma seita é muitas vezes iniciada por um líder carismático com tremenda energia e empenho, e que surge como um protesto contra o mundanismo e formalismo de uma igreja. É geralmente acolhida pelos pobres. Os ricos perderiam demasiado juntando-se-lhe, já que é impopular, desprezada e perseguida pela sociedade em geral. Tem crenças definidas, firmemente apoiadas por membros zelosos. Cada membro faz uma decisão pessoal de se juntar e sabe no que acredita. Há pouca organização ou propriedades e há poucos edifícios. Pregadores, muitas vezes sem educação, surgem por compulsão interior. Há pouca preocupação com relações públicas.

E então passa para a segunda geração. Com o crescimento vem a necessidade de organização e edifícios. Como resultado da indústria e frugalidade, os membros tornam-se prósperos. Com o aumento da prosperidade, a perseguição começa a diminuir. As crianças nascidas no movimento não têm que tomar decisões pessoais para nele participar. Eles não sabem necessariamente sabem no que acreditam. Não precisam para chegar às suas próprias decisões. Elas foram elaborados para eles. Pregadores surgem mais pela seleção e pelo aprendizado para os membros mais velhos do que por compulsão interna direta.

Na terceira geração, a organização desenvolve-se e as instituições são estabelecidos. É achada necessidade de escolas para transmitir a fé dos pais. Faculdades são estabelecidas. Os membros têm de ser exortados a viver de acordo com as normas, enquanto ao mesmo tempo, os padrões de adesão vão sendo rebaixados. O grupo torna-se negligente com o corte de membros não praticantes. O zelo missionário esfria. Há mais preocupação com relações públicas. Os líderes estudam métodos de propagação da sua fé, por vezes empregando recompensas extrínsecas como motivação aos membros para o serviço. Os jovens questionam porque são diferentes dos outros, e contraem matrimónio com aqueles que não são da sua própria fé.

Na quarta geração, há muito mecanismo; o número de administradores aumenta enquanto o número de trabalhadores nas bases torna-se proporcionalmente menor. São realizados grandes concílios de igreja para definir doutrina. Mais escolas, universidades e seminários são estabelecidas. Estes procuram acreditação do mundo e tendem a se tornar secularizados. Há um reexame das posições e modernização de métodos. É dada atenção à cultura contemporânea, com interesse nas artes: música, arquitetura, literatura. O movimento visa tornar-se relevante para a sociedade contemporânea, tornando-se envolvido em causas populares. Os serviços tornam-se formais. O grupo goza de aceitação completa pelo mundo. A seita tornou-se uma igreja!

Irmãos e irmãs, isto nunca deve acontecer com a Igreja Adventista do Sétimo Dia! Isto não é simplesmente mais uma igreja - é a igreja de Deus! Mas vós sois os homens e as mulheres sentados neste templo esta manhã, em quem Deus está a contar para garantir que isso não aconteça.

Agora mesmo, irmãos e irmãs, há forças subtis que estão começando a agitar-se. Infelizmente há aqueles na igreja que depreciam a inspiração da Bíblia, que desprezam os 11 primeiros capítulos do Génesis, que questionam a curta cronologia da Terra apresentada no Espírito de Profecia, e que de modo subtil e não tão subtil atacam o Espírito de Profecia. Há alguns que apontam para os reformadores e teólogos contemporâneos como fonte e norma para a doutrina Adventista do Sétimo Dia. Há aqueles que supostamente estão cansados dos conceitos antiquados do adventismo. Há aqueles que querem esquecer os padrões da Igreja que amamos. Há aqueles que cobiçam e que cortejariam o apreço dos evangélicos; aqueles que dispensariam o manto de um povo peculiar; e aqueles que iriam pelo caminho do mundo secular e materialista.

Colegas líderes, amados irmãos e irmãs – não deixem isso acontecer! Rogo-vos tão fervorosamente quanto eu posso esta manhã – não deixem isso acontecer! Faço um apelo à Universidade de Andrews, ao Seminário, à Universidade de Loma Linda – não deixem isso acontecer! Nós não somos Anglicanos do Sétimo Dia, não somos Luteranos do Sétimo Dia – somos Adventistas do Sétimo Dia! Esta é a última igreja de Deus com a última mensagem de Deus.

Vós, os líderes, sois os homens e as mulheres com quem Deus está a contar para manter a igreja Adventista do Sétimo Dia como a igreja remanescente de Deus, a igreja que Deus tem destinado a triunfar!

A serva do Senhor diz:
"Terríveis perigos se acham diante dos que têm responsabilidades na obra do Senhor - perigos cuja ideia me faz tremer" (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 391).
E Ezequiel 22:30 diz:
"E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse."
Esta manhã eu acredito, colegas líderes, que Deus está procurando homens e mulheres que sejam líderes intrépidos, homens e mulheres que amam a igreja de Deus e a verdade de Deus mais do que amam as suas vidas, para fazer com que, por Deus, esta igreja chegue até ao reino. A tarefa à nossa frente não vai ser fácil. Se eu entendo corretamente a Bíblia e o Espírito de Profecia esta manhã, à frente encontra-se um tempo de angústia, um tempo de desafio como esta igreja e este mundo nunca antes conheceram.

A serva do Senhor diz-nos:
"O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale" (Mensagens Escolhidas, v. 1, p, 204, 205).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia teve o seu alfa anos atrás. Você e eu somos os líderes que irão enfrentar o omega que será da mesma origem subtil e diabólica. O seu efeito será mais devastador do que o alfa. Irmãos, peço-vos, estudai, sabei o que está à frente, depois com a ajuda de Deus preparai o vosso povo para enfrentá-lo.
"Deus chama homens que estão preparados para enfrentar emergências, homens que numa crise não serão encontrados no lado errado" (Review and Herald, 06 de dezembro de 1892).
E então eu chamo a atenção para uma visão que a serva do Senhor teve, em que ela viu um navio indo rumo a um icebergue. Ela disse:
"Ali, elevando-se muito mais alto que o navio, estava um gigantesco icebergue. Uma voz autorizada exclamou: "Enfrentai-o!" Não houve um momento de hesitação. Urgia ação rápida. O maquinista pôs todo o vapor, e o timoneiro dirigiu o navio diretamente para cima do iceberg. Com um estrondo o navio deu contra o gelo. Houve tremendo choque e o icebergue se desfez em muitos pedaços, despencando sobre o convés, com um ruído de trovão. Os passageiros foram sacudidos violentamente pela força da colisão, nenhuma vida se perdeu. O navio sofreu avaria, mas não irreparável. Refez-se da colisão, tremendo de proa a popa, qual criatura viva. E seguiu então seu caminho.

Bem sabia eu o significado dessa representação. Eu tinha minhas ordens. Ouvira as palavras, como uma voz que viesse de nosso Comandante: "Enfrentai-o!" Sabia qual meu dever, e que não havia um momento a perder. Chegara o tempo para ação decidida. Eu devia, sem tardança, obedecer à ordem: "Enfrentai-o!"(Mensagens Escolhidas, v.1, p. 205, 206).
Colegas líderes, pode ser que no futuro não tão distante, você terá que enfrentá-lo. Eu oro para que Deus lhe dê graça e coragem e sabedoria.

Finalmente,
"Que admirável pensamento é esse de que o grande conflito se aproxima do fim! Na conclusão da obra enfrentaremos perigos com os quais não sabemos como lidar; não esqueçamos, porém, que os três grandes poderes do Céu estão operando, que uma mão divina se encontra ao leme, e que Deus levará a cabo os Seus desígnios. Ele reunirá do mundo um povo que O há de servir em justiça" (Mensagens Escolhidas v. 2, p. 391).
Que garantia maravilhosa temos esta manhã, irmãos e irmãs, que você e eu estamos na obra de Deus. Este trabalho não é dependente de homem algum; é dependente do nosso relacionamento com Ele. Há apenas um caminho para enfrentarmos o futuro, que é ao pé da cruz. Uma igreja com os seus olhos sobre o Homem do Calvário não andará em apostasia.

Obrigado, irmãos e irmãs, por me darem o privilégio de servi-Lo durante os últimos 45 anos, e que Deus abençoe cada um de vós.

Nota: por motivos de saúde e após servir durante 13 anos como presidente da Conferência Geral, o Pr. Pierson aposentou-se semanas depois desta última intervenção perante a igreja. Ele faleceu em 1989, com 78 anos.

Fonte - O Tempo Final

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Posição da Igreja Adventista Sobre a Cafeína

Não bebemos nem servimos bebidas com cafeína em nossa casa. Meus filhos questionam a postura da Igreja Adventista sobre essa questão, uma vez que muitos de seus amigos da igreja fazem uso dessas bebidas em casa e até em atividades da igreja. A igreja mudou sua posição sobre a cafeína?


Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless

Não, a igreja não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína. Nos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Associação Geral de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial.” Também, no Concílio Anual, no outono de 2007, a administração da igreja confirmou que “Os ministérios adventistas de cuidado da saúde devem promover apenas as práticas baseadas na Bíblia ou no Espírito de Profecia, ou métodos de prevenção de doenças, tratamentos e manutenção da saúde baseados em evidências” (Ibid., p. 297).

Temos declarações firmes do Espírito de Profecia concernentes às bebidas que contêm cafeína, aconselhando o não uso. Ellen White nunca falou da cafeína propriamente dita, mas a descrição que ela faz dos efeitos do chá e do café reflete as ações dessa substância, e presumimos que esteja falando contra ela.

Há alguns relatórios confusos, provenientes da literatura científica, de estudos que mostram aparentes benefícios da cafeína para a saúde. O “lobby” pró-cafeína faz com que esses dados cheguem a nossa caixa postal com objetivo e rapidez!

Entretanto, a farmacologia básica da cafeína não mudou. Ela é a droga psicoativa mais popular do mundo (mudança de humor), mais amplamente usada do que o álcool e o fumo. Pode levar à dependência física, a qual, por definição, resulta na síndrome de abstinência, quando a ingestão habitual é interrompida abruptamente. Quando isso acontece, muitos e variados sintomas podem ocorrer, incluindo dor de cabeça, canseira, irritabilidade, falta de concentração e náusea.

Embora a morte provocada por “overdose” de cafeína não seja comum, acontece e pode ser intencional, podendo ocorrer com a ingestão de cafeína em comprimidos, mas com o aumento da popularidade de refrigerantes com cafeína e bebidas energéticas, os médicos de pronto socorro e toxicólogos estão percebendo um aumento de problemas e sintomas relacionados com a cafeína, especialmente entre jovens.

Em 2006, cerca de quatro bilhões de dólares americanos foram gastos em bebidas energéticas apenas nos Estados Unidos, o que é indicação da tendência mundial. Além disso, quinhentas novas marcas de bebidas energéticas foram introduzidas em todo o mundo, no mesmo ano. As chamadas “bebidas energéticas” têm níveis significativamente mais altos de cafeína do que a maioria dos refrigerantes que contêm cafeína. A análise desse cenário revela o seguinte: crianças e jovens são expostos a refrigerantes açucarados; depois, a cafeína é adicionada e, na seqüência, as bebidas energéticas. O passo seguinte é a adição de álcool às bebidas energéticas, que são divulgadas e comercializadas de uma forma muito semelhante. A confusão de marcas pode acontecer facilmente, auxiliada pela estratégia de dar preço mais baixo à bebida energética com álcool do que às não alcoólicas. Além disso, a fabricação e comercialização desses produtos têm como consumidor-alvo o jovem, que almeja ser um “bêbado bem acordado”. Que enganação! Um em cada três adolescentes usa bebidas energéticas comparado a um em dez adultos. Temos o dever de informar nossos jovens, dar o devido exemplo em nossos próprios hábitos e usar nossa influência contra esse ataque do mal contra nossa sociedade.

A cafeína é útil como componente de certos analgésicos usados no tratamento de enxaqueca e para outros tipos de dor. Pode representar alívio para quem precisa fazer uso de tais medicamentos. Ellen White menciona que usou café (presume-se que esteja se referindo à cafeína) em algumas ocasiões, como medicamento. (Ver Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 302.)

Fazemos bem em orar e aplicar coerentemente o princípio da temperança: “A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 562).


Allan R. Handysides, M.B., Ch.B., FRCPC, FRCSC, FACOG, é diretor do Departamento do Ministério da Saúde da Associação Geral.

Peter N. Landless, M.B., B.Ch., M.Med., F.C.P.(SA), F.A.C.C., é diretor executivo da ICPA e diretor associado do Ministério da Saúde.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

POR QUE O CULTO NA IGREJA ADVENTISTA NÃO DEVE SER SEMELHANTE AO CULTOS NEOPENTECOSTAIS – NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS




Na última sexta-feira (15), já nas primeiras horas do sábado, fui pagar uma promessa que havia feito ao um casal que, em busca de melhores condições para educar seus dois filhos, havia abandonado a cidade e sua influência degradante para fixar residência no interior do Maranhão. Eles venderam tudo quanto possuíam e investiram em um negócio em uma pequena cidade com apenas 6 mil habitantes. Eles haviam me comunicado que queriam realizar um culto em Ações de Graças ao Senhor antes da inauguração, e queriam que eu fosse o pregador, então confirmei a eles que iria.

Quando cheguei ao local do culto tudo já havia sido preparado, as cadeiras colocadas em ordem na rua, o som já estava funcionando. Os vizinhos estavam começando a chegar, alguns traziam suas cadeiras. Ao chegar com minha esposa e filho, nos assentamos e aguardamos ansiosamente o início do serviço de cânticos. Não demorou muito e a esposa anfitriã foi à frente dá as boas vindas e fazer uma breve oração. Logo depois um jovem iniciou o serviço de cânticos.

Os hinos cantados eram bem calmos e singelos, com uma mensagem maravilhosa, sem gritarias, sem bagunça, havia ordem e decência. Percebi que havia muitas visitas e que elas demonstravam surpresa com a forma do culto, pois havia calma e tranquilidade, em pleno contraste com os cultos que eram acostumados a assistir. Então resolvi perguntar antes de começar o sermão: quem está freqüentando a um culto da Igreja Adventista pela primeira vez? Para surpresa minha, a grande maioria levantou a mão. Perguntei a elas se haviam percebido que os nossos cultos eram diferentes das demais denominações evangélicas, e a resposta foi positiva. Fiz outra pergunta: Quantos desejam saber o motivo dos nossos cultos serem calmos e tranquilos? Todos levantaram as mãos. Então os convidei a abrir a Bíblia em I Reis 19:11-12.

“E ele lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte, perante a face do Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas, diante da face do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto; E depois do terremoto um fogo; porém, também, o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e suave.”

Este texto foi a base para um pequeno estudo que realizei com eles antes do sermão. Mostrei a eles que Deus se manifesta através da calma e serenidade, e não através de gritarias, de demonstrações físicas ou de mero excitamento emocional. Deus não chega fazendo barulho como um forte vento, nem fazendo todos estremecerem como um terremoto, Ele se manifesta na calma e suavemente. Não fiz ataque aberto a nenhuma denominação e nem às suas formas de culto, apenas mostrei o porquê que nós adventistas realizamos um culto calmo e sereno, mas sem deixar de lado o poder do Espírito Santo. Mostrei apenas a verdade, sem me preocupar em mostrar os erros dos outros. Percorremos algumas outras passagens na Bíblia para comprovar a tese levantada, eles tiraram suas dúvidas e, de uma forma impressionante, não desgrudaram os olhos da Bíblia durante toda a pregação. Quando fiz o apelo após o sermão, várias pessoas ficaram em pé em sinal de aceitação. O casal que me convidou entrou em contato comigo e disse que toda a vizinhança que assistiu ao culto aceitou um estudo bíblico sobre o Apocalipse que terá início na igreja adventista daquela localidade, no próximo domingo (24). Peço a cada leitor que ore por essas pessoas.

Glória, Glória sejam dadas ao Senhor somente.

Esse fato me levou a questionar (mais uma vez) o porquê de tantos irmãos terem medo de falar a verdade. Por que realizar cultos em semelhança aos cultos evangélicos? Por que apelar para a emoção se a Palavra de Deus é a espada afiada capaz de penetrar até o coração da alma sincera? Por que queremos ser iguais ao mundo se os sinceros querem algo diferente para acreditar e entregar a vida? Não precisamos de excitamento emocional para convencer as pessoas que temos a verdade, não precisamos apelar para a conformidade com as igrejas evangélicas só por que elas estão crescendo e nós estamos com um crescimento muito inferior. A Bíblia nos manda a não conformar-nos com mundo, isso inclui o mundo evangélico, mas renovar-lo com o poder do Espírito Santo (Romanos 12:2). Por que, na verdade, nós somos os portadores do Evangelho Eterno, o Verdadeiro Evangelho (Apocalipse 14:6-7), se existe evangélicos neste mundo, nós somos esse povo. O evangelho pregado por muitos tem sido um falso evangelho, destituído do poder da verdade, apelando somente para o emocionalismo e demonstrações de curas e milagres, algo que o próprio Cristo nos disse que não serviria como prova alguma (Mateus 7:22-23). É a presença da Verdade que tem a aprovação de Deus e demonstra a guia do Espírito Santo (João 16:13). A Verdade, é ela que converte e abre os olhos dos cegos, conduzindo-os para a Luz.

“A Palavra de Deus tem de ser apresentada com clareza e poder, de modo que os que têm ouvidos para ouvir, ouçam a verdade. Assim será o evangelho da verdade presente posto no caminho daqueles que o não conhecem, e não poucos o receberão...” Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 122.

"Conjuro-te, pois diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." II Tim. 4:1-5.

“Em nossas reuniões realizadas nas cidades, e em nossas reuniões campais, não pedimos grandes demonstrações, mas pedimos que os homens que vão perante o público para apresentar a verdade tomem as coisas a sério e revelem que Deus com eles está.” Review and Herald, 23 de julho de 1908.

“O que queremos criar não é a empolgação, mas uma reflexão profunda e fervorosa, a fim de que as pessoas que escutam, façam uma obra sólida, verdadeira, correta, genuína, que seja tão duradoura quanto a eternidade. Não temos ânsia de êxtase, de sensacionalismo; quanto menos disso tivermos, tanto melhor. O raciocínio tranqüilo e fervoroso com base nas Escrituras é precioso e frutífero. Nisto consiste o segredo do êxito, na pregação de um Salvador vivo, pessoal, de maneira tão simples e ardorosa que, pela fé as pessoas se apossem do poder da Palavra da vida.” Carta 102, 1894.

No livro "Enganado pela Nova Era", publicado pela Casa Publicadora Brasileira, o autor, Will Barron, ex-discípulo do "Caminho Iluminado", um fragmento dessa religião, afirma que existe um plano para propagar os ensinos da Nova Era em todas as igrejas protestantes, para isso foram treinados homens e mulheres para se inflitrar nas igrejas evangélicas; ele afirma ter sido um desses discípulos. Para comprovar a sua declaração gostaria de apresentar alguns vídeos que mostram a semelhança entre os cultos Neopentecostais e os cultos da Nova Era. Esses vídeos fazem parte de uma série de outros vídeos que integram uma palestra que fiz no Congresso Jovem para as igrejas do Distrito de Miranda, Associação Maranhense, atendendo ao convite dos pastores Carlos Campitelli e Carlos Junior. Assista e tire suas dúvidas.







Ellen White profetizou que isso também aconteceria dentro da Igreja Adventista, e um fator comum em todos seria a música com danças e tambores (ME, II, p. 36-38). Se continuar da forma como estão indo os nossos cultos muito em breve veremos isso acontecer dentro de nossa igreja. Duvida? Continue assim e verás, a profecia não falha. Muitos de nossos cultos já estão bem semelhantes ao do vídeo abaixo, daí para os cultos mostrados acima é só uma questão de tempo, pouco tempo.



Alguns podem pensar que não estamos indo por esse caminho e que não tem problema nesse tipo de culto. Amigo, é justamente isso que Satanás quer que pensemos. Ele está nos enganando de uma forma tão sutil que muitos não conseguem ver esses erros. Se ele se manifestasse de forma atrevida de imediato, logo suspeitaríamos, então ele se disfarça e vem sorrateiramente. Duvida? Novamente te respondo: Espere e verás, a profecia não falha.


Que Deus tenha misericórdia de seus filhos e fortaleça-nos para lutarmos contra o erro.