sábado, 28 de abril de 2012

O País do Futebol

É comum se ouvir que no Brasil o futebol é uma "paixão nacional", capaz de arrebanhar multidões para assistirem aos grandes "clássicos". Para alguns, o futebol é visto como uma verdadeira RELIGIÃO - idólatra, diga-se de passagem. Até alguns Adventistas, fanáticos por futebol, sofrem um dilema por ocasião da Copa do Mundo, pois algumas partidas decisivas são realizadas no sábado, e ai fica a questão: "obedecer a Deus... ou à paixão?".


Eu fico pensando: o que leva uma pessoa a agir de forma tão "apaixonada" quando o assunto é o seu time do coração? Tem gente que é capaz até de MATAR para "defender" o amor pelo time (veja); outros passam noites numa fila (dormindo no chão) para garantir um ingresso para a partida (veja)... e a idolatria continua.


Por que o futebol (ou os esportes nacionais, de um modo geral) criam tanta obsessão em algumas pessoas? Por que alguns seres humanos não querem passar 30 minutos ouvindo um sermão sobre a Bíblia, mas adoram quando um jogo "emocionando" vai para a prorrogação, após 2 horas de disputa? Por que algumas pessoas não conseguem acordar cedo para ir à Igreja, mas acordam de madrugada quando a Seleção Brasileira está jogando no Japão? Por que um jogador de futebol (alguns semi-alfabetizados) são muito mais valorizados em nosso país, do que um professor, que passa a vida inteira dedicado a formar as novas gerações? É justo um jogador ganhar (no mínimo) R$ 500.000,00 por mês, enquanto que um professor não ganha isso durante toda uma vida de estudos e dedicação?!

O que um jogador de futebol produz em sua vida para o crescimento do país, além de promover diversão passageira?


Você já observou o que alguns atacantes (até do futebol feminino) dizem quando fazem um gol? Observe o movimento dos lábios deles na próxima ocasião que você assistir uma partida pela TV. Você verá que eles costumam usar "palavrões" pornográficos para comemorarem as conquistas... Toda vez que os "capitães" levantam a taça, as palavras são as mesmas: palavrões, palavrões, palavrões. Que exemplo moral está sendo dado para os jovens?! Especialmente para os que os idolatram... A grande maioria dos jogadores faz questão de ostentar uma vida de luxos e vaidades, com brinquinhos de diamante, carrões importados, ricas mansões, e muita droga...


Eu estou aqui fazendo uma análise crítica ao futebol, mas existem muitos outros setores da nossa sociedade que são extremamente injustos, pois supervalorizam aqueles que nada produzem de concreto para o bem social e o crescimento da qualidade de vida das pessoas. Acho que era exatamente pensando nesta sociedade injusta e mundana em que vivemos hoje, que o Espírito Santo orientou Paulo a escrever o seguinte:


"Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes" - 2Tim. 3:1-5.

Se você gosta de futebol, não deixe que ele se torne um deus em sua vida (Êxo. 20:3).

A copa vem ai... reflita desde já!


Desenhos animados podem prejudicar

Pode um filme como o Rei Leão trazer uma mensagem de violência para as crianças? A exposição de crianças à violência nos meios de comunicação (principalmente de televisão e cinema) é uma preocupação de Saúde Pública. Os defensores dos chamados “filmes de ação e de terror” perguntaram: quem surgiu primeiro o ovo ou a galinha? Eles argumentam que, na realidade o cinema não induz à violência, e sim imita a vida, que por sua natureza, é violenta desde que o homem surgiu na face da Terra, segundo eles.
Entretanto, estudos clínicos recentes demonstraram que pessoas expostas a filmes nos quais existam cenas de violência realizadas de maneira gratuita podem levar aos espectadores a apresentarem comportamentos hostis, e, entre alguns deles, ocorrer uma aceitação maior da violência como uma maneira de resolver situações de conflito.
As crianças
Na televisão, a exposição das crianças à violência as afeta de modo negativo. Os principais efeitos de ver cenas violentas na televisão são: as crianças podem se tornar menos sensíveis à dor e ao sofrimento de outras pessoas; as crianças podem se tornar mais temerosas do mundo que as cerca; e podem se tornar mais agressivas. Nos Estados Unidos, os programas de televisão exibidos para crianças apresentam cerca de 20 atos de violência por hora.
O videocassete é para as crianças uma fonte importante de entretenimento. Estima-se que 96% de crianças pequenas, com idades entre 2 e 7 anos, morem em residências nas quais existam pelo menos um aparelho de videocassete.
Pesquisas anteriores demonstram que crianças nessa idade passam ao redor de 2 horas por dia assistindo à programas de televisão, e entre 30 e 90 minutos diários vendo fitas de videocassete.
No ano de 1998, cinco entre os dez vídeos mais vendidos nos Estados Unidos foram desenhos animados, classificados na censura como G ( livre para todas as audiências ) pela Motion Picture Association of America. Entretanto, até o momento, a violência existente em desenhos animados não havia ainda sido quantificada.
O novo estudo
Com a finalidade de quantificar e caracterizar a violência em filmes de desenho animado de sucesso, 74 destes filmes, considerados como sendo de censura livre, exibidos em cinemas americanos no período de 1937 a 1999, e disponíveis no videocassete, foram avaliados em busca de se quantificar cenas de violência em seu conteúdo.
Este novo estudo foi conduzido por pesquisadores da Harvard School of Public Health em Boston, e publicado no número de 24 de maio de 2000 no Journal of the American Medical Association.
A pesquisa foi realizada pelos Drs. Fumie Yokota e Kimberly M. Thompson. Para o seu estudo, os pesquisadores definiram a violência como sendo atos intencionais com o objetivo de causar dano físico, para o coração, ou por puro divertimento; ou o agressor tenha algum tipo de contato físico com o objetivo de ferir a vítima.
Os filmes avaliados apresentavam uma média de nove e meio minutos de violência por filme; pelo menos um personagem morria assassinado em metade dos filmes, e pelo menos um dos personagens era ferido em 46 dos filmes.
Na maioria dos filmes, a principal arma usada foi o próprio corpo (59%). Por exemplo, no filme Aladim, o personagem termina por derrotar o vilão Jafar, prendendo o em uma lâmpada mágica, mas não sem antes tentar derrotá-lo usando a força física. No filme “O Rei Leão”, Simba luta contra o vilão (seu tio), recusa-se a matá-lo, mas não faz nada para prevenir a sua morte, assassinado pelas hienas no final.
A violência entre os personagens de desenhos animados pode passar desapercebida pelos adultos, ou ser considerada inofensiva, mas os estudiosos dizem que não é clara qual seria a sua influência entre as crianças. Cenas violentas poderiam tornar as crianças habituadas à violência, e para elas isto passaria a ser de algo normal. Além do mais, é possível que as crianças poderiam tentar imitar a violência dos personagens, porque muitas vezes as cenas são consideradas como engraçadas e sem conseqüências mais sérias.
Um exemplo disso, seriam as cenas que envolvem o Papa Léguas e o Coiote – muitas cenas mostram o Coiote caindo em um precipício ou sendo esmagado por uma imensa pedra, mas ele sobrevive sempre ao final de cada episódio.
Os pais deveriam ter o controle, segundo os autores, do que os seus filhos assistem. No caso dos desenhos animados em fita de vídeo, uma avaliação prévia do filme por seus pais poderia ser recomendável.

Fonte: Journal of Applied Social Psychology (1999, Vol. 29, No. 1, pp. 145-165)